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PREZADA VILMA SUMBANA
(UM AMOR ESFARAPADO)

Que pulcro recordar-te,
nos vagões do meu coração
estás brava guardada!

Mas, se escorri já
é porque sinto titilação das emoções pela tua distância.
Aborto nas minhas alegrias;
Lamúrias nos meus lembrar-te;
Rugido densamente nas minhas quimeras, contigo
em canto dos momentos subterrâneos

Penso em ser extremista em deslembrar-te nas estações dos meus desgostos por ti;
Nas minhas eras contigo em devaneios, ainda vagueio bastante.
Às boladas pergunto-me: Qual é a acuidade da minha luta por ti,
se em ti lhufas podem se recuperar?
E em rebate desta malfazeja sindicância, percebo que o facto de não fisicamente ter-te não significa tua inexistência e inutilidade em mim!
Jazes no cavado dos vagões do meu coração, bem guardado,
Porque afinal de contas, foste um amor catedrático!

Em ti, eu aprendi bastantes aprenderes;
Em ti, eu resolvi suficientes quebra-cabeças cogentes;
Em ti, eu aprendi saber observar com vigilância.
Tu foste a minha catequização e por isso venero-te deusa!

JUERSA. Não se reclama pelo carregar carga pesada pela espontaneidade! 15 de Setembro de 2012. 21h e 07min.

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