HANYANYA JUERSA




HANYANYA JUERSA

Hanyanya JUERSA é uma estória de um jovem chamado JUERSA muito sofredor  que vivia numa sociedade muito infantil em termos de maturidade psicológica. Uma sociedade individualista, anti-social, pintada pela crise de honestidade, bondade e sinceridade, uma sociedade descrita pelo materialismo como fundamento da sua existência.
Portanto, a socialização e a liberdade propriamente ditas eram uma quimera.
Depois de o jovem ter se esmagado profundamente na tentativa de socializar-se naturalmente, ele ficou psicologicamente desnorteado, qualificado pela falta de raízes verídicas familiares, culturais e pessoais. Daí, ele começou a viver uma vida alienada e incapaz de escolha do bem e pelo bem.
Mas com o escorregar do tempo, num dia, enquanto o jovem caminhava nos caminhos recheados pelas cicatrizes sanguíneas humanas e desumanas, perdeu o funcionamento normal do seu cérebro.  E isso, lhe criou uma pobreza espiritual muito enorme em termos de raciocínio positivo, isto é, ético e moral e não subjectivo. Ele se sentia mal armado para a continuação da sua sobrevivência naquela sociedade.
Mas num brilhar do sol, numa manhã bem solene, enquanto sentado ao lado do lago da sua vizinhança, onde os pássaros banhavam e desbanhavam suas asas alegremente, lhe desceu uma imagem virtual de um mestre trajado de roupas brancas, brilhantes e intocáveis; de cara adulta e circundada pelas barbas antigas e compridas, que lhe dirigiu uma frase muito excitante que despertou a mente do jovem logo depois da sua pronunciação: HANYANYA JUERSA e SEJA PILAR DA SUA SOCIEDADE!
Logo depois desta frase, o jovem levantou-se e chorou uma lágrima de felicidade e perguntou ao velho mestre o que poderia fazer com toda a grandeza da sua frase. E o velho respondeu, que simplesmente, o jovem devia cultivar a bondade, humildade, sinceridade, positividade, ética e melhor forma de socialização na sua comunidade, sem distinção de raça, religião, classe social nem proveniência pessoal. E o jovem perguntou ao velho sábio, se lhe seria fácil conquistar uma harmonia numa sociedade em que a poluição cerebral já era o seu carácter actual e normal. O velho respondeu firmemente, que com este cultivo todo, de qualidades humanas e preciosas que lhe mencionou, poderia viver uma vida feliz em qualquer canto do mundo, desde que pautasse pelas ‘’artes marciais’’ e extensivamente o SHOTOKAN, porque é profundamente uma actividade relaxante e desportiva que gera saúde à alma humana. O jovem sem demora, perguntou onde encontraria um mestre capaz de lhe ensinar essas atitudes de conduta humana excelentemente apreciáveis. Onde o velho respondeu que em todas manhãs, bem cedinho e tardes ao cair do sol, o jovem deveria dirigir-se àquele local porque estaria lá o mestre a sua espera para lhe ensinar o SHOTOKAN  como ‘’guia da vida harmoniosa na sociedade’’ a que do jovem precisa, por ser seu pilar da sua existência.
Depois da concórdia do jovem perante as palavras do mestre virtual, a imagem do velho sábio desapareceu. E o jovem retornou à casa cheio de forças eternas e de alegria duma ‘’salvação cerebral’’ para um ganho prático aconchegante e infinito.

Juga Ernesto Samuel. 16 de Fevereiro de 2013. 23 horas e 32 minutos. Maxixe-Inhambane-Moçambique.

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